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Caroline Cornélis - Cie Nyash (Bélgica)

LLUM

 

LU.CA - Teatro Luís de Camões

18 e 19 de maio às 10h30 e 14h30 (qui, sex) - Escolas

20 e 21 de maio às 11h30 e 16h30 (sáb, dom) - Famílias

Estreia Nacional

 

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Técnica: Luz, sombras, dança Idioma: Algumas palavras em português Público-alvo: +5 (A classificar pela CCE) Duração: 50 min.

 

Quando a luz ganha vida!
A luz esculpe, a luz revela, a luz esconde, a luz explode, a luz toca-nos, a luz conta histórias... 
Posso subir para cima dela ou até esmagá-la? Será que a posso comer? 

 

Llum é um espetáculo fascinante para uma bailarina e um manipulador de luzes. Juntos, revelam novos espaços através dos quais todos podem traçar o seu caminho. Entre o muito pequeno, o minúsculo e o muito grande, eles revelam o que normalmente não é mostrado, e trazem a luz para fora das sombras. Jogar com tudo o que a luz representa é aprender sobre ela e a sua companheira, a escuridão.

 

Entre encantamento, descoberta, sombra e luz, Llum convida-nos para um mundo imaginário, numa viagem poética. As luzes atravessam o palco e ganham vida graças aos movimentos de Caroline Cornélis e aos dedos experientes de Frédéric Vannes. Da união singular entre uma bailarina e um manipulador de luzes nasce uma dança radiante, um teatro de sombras e uma nova luz.

 

Ela dança, ele manipula a luz. Por vezes, ela entra nas suas luzes, outras vezes ela sai. Às vezes, ele ilumina o seu corpo, outras vezes não ilumina nada. Um dia, os seus corpos tocam-se na luz. E a ela, isso fez com que dançasse como nunca dançou antes. E ele, ele ilumina como nunca tinha iluminado antes.

-Laurence Vielle, La Roseraie

 

Um verdadeiro deslumbramento.

 

Prémio: “Coup de coeur de la presse" no Rencontres Théâtre jeune public de Huy 2021.
 

"A luz torna-se uma marioneta.
O prémio para o material mais invulgar para manipular vai, inquestionavelmente, para a companhia Nyash. Em Llum (...), a coreógrafa Caroline Cornélis volta-se para a... luz. Este elemento, ao mesmo tempo intangível e omnipresente, torna-se na marioneta mais fascinante que existe. Osmose perfeita entre a dança, a música e o texto, Llum resolve também um dos mais antigos paradoxos do teatro, aquele que coloca tradicionalmente o desenhador de luz de um espetáculo na sombra. Aqui, não só o homem que lança toda a luz sobre a peça encontra finalmente o seu lugar de direito no palco, à vista de todos, como lhe dá corpo, tanto como a sua companheira coreógrafa, aos mil brilhos deste pequeno milagre de espetáculo. Com os seus projetores de todos os tamanhos, Frédéric Vannes esculpe magicamente as deambulações luminosas da dança (...).
Llum fala a todos os sentidos e atua sobre o público como a visão de um girassol, que aquece a nossa pele (...)."

-Catherine Makereel, Le Soir

 

"Llum, uma história dançada e sussurrada aos ouvidos dos mais pequenos.
Há manhãs como esta, quando Llum, quase como luz em latim, nasce sem avisar, atravessa a névoa da manhã, ilumina as almas e aumenta o entusiasmo dos espectadores que começam o seu terceiro dia do Rencontres théâtre jeune public com um favorito (...). Iluminada pelo seu companheiro de vida e no palco, Frédéric Vannes, a coreógrafa e bailarina Caroline Cornélis atravessa as sombras para celebrar a luz em todas as línguas (...). A luz que como matéria ou objeto, rodopia, desliza, desaparece, desenha ou esconde os contornos das formas.
Com um passo leve, mas firme, um gesto suave e preciso, a bailarina explora estas fragilidades sem as quais a vida não seria possível, partilhando a sua doçura (...) e especialmente com crianças a partir dos 4 ou 5 anos de idade, a cujos ouvidos a companhia Nyash, com o seu notável e distinto historial, sussurra uma história dançada. E lembra-nos o quanto esta arte faz sentido na época da infância."
-Laurence Bertels, La Libre

 

BIO

A Cie Nyash foi fundada em 2006 pela coreógrafa Caroline Cornélis. Após a sua carreira como intérprete com Frédéric Flamand, Paulo Ribeiro e Michèle Noiret, Caroline descobre a criação para o público jovem, com a companhia IOTA, em 1998. Desde então, tem procurado tornar os jovens espectadores mais curiosos e recetivos à dança contemporânea. No contexto da companhia Nyash criou La Petite Dame e Tout ce qui nous sépare. Desde 2010, e em parceria com Miko Shimura, continua a aprofundar e a aperfeiçoar a sua investigação junto dos mais novos. Criam Kami e Terre Ô (Prix du Ministre de l’Enfance, Huy, 2013). Atualmente em digressão pela Europa - Stoel (2015), marca a sua primeira colaboração na criação musical com Claire Goldfarb e Arne Van Dongen (Prix du Ministre de L’enfance). Na sequência desta produção, Caroline criou 10:10, um espetáculo que explora as relações poéticas dos objetos do quotidiano. Paralelamente ao seu trabalho criativo, Caroline participa como artista parceira no desenvolvimento de projetos de "Danse à l’école", dentro de estruturas como o CDWEJ, Pierre de Lune, Centre Culturel Jacques Franck e Rosas, para além de dar formação a professores.

 

 

FICHA ARTÍSTICA

Criação e interpretação: Caroline Cornélis e Frédéric Vannes Colaboração artística: Marielle Morales Música: Claire Goldfarb Piano: Jean Jadin Texto e voz: Laurence Vielle Desenho de luz: Frédéric Vannes Cenografia: Anne Mortiaux Figurinos: Aline Breucker Fotografias: Alice Khol Difusão: Ad Lib - Anna Giolo Coprodução: Charleroi Danse, Centre Chorégraphique de Wallonie-Bruxelles Apoios: Ministère de la Fédération Wallonie-Bruxelles (Service de la danse), Les Chiroux - Centre culturel de Liège, Théâtre de Liège, La Roseraie, La Montagne Magique, Ékla - Centre Scénique de Wallonie pour l’enfance et la jeunesse, Mars - Mons Arts de la Scène, Centre Culturel Braine l’Alleud, Les Abattoirs de Bomel - Centre Culturel de Namur, La Guimbarde Técnica: Luz, sombras, dança Idioma: Algumas palavras em português Público-alvo: +5 (a classificar pela CCE) Duração: 50 min.

www.carolinecornelis.be

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