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Les Antliaclastes (França)

LA VALSE DES HOMMELETTES

 

TEATRO NACIONAL D. MARIA II - Sala Estúdio

17 de Maio às 21h30 (qui) | 18 de Maio às 19h30 (sex) | 19 de Maio às 16h30 (sáb)

 

Estreia Nacional

BILHETEIRA ONLINE

Técnica: Marionetas de fios e máscaras Idioma: Algumas palavras em português Público-alvo: +6 Duração: 60 min.

 

O singular criador americano Patrick Sims inspirou-se nos contos dos irmãos Grimm, Os Elfos, e transporta-nos para um universo fabuloso, situado algures entre a Alice no País das Maravilhas e um gabinete de curiosidades.

 

As fantasmagorias deste espetáculo decorrem num relógio de cuco gigante, que revela os seus segredos à vigésima quinta hora, quando duendes maliciosos saem do seu mecanismo e envolvem-se no destino dos homens. Personagens com máscaras dão vida a histórias curiosas, através da manipulação de marionetas de fios em miniatura. Uma mãe pássaro, um coelho com chifres armado com uma espingarda, um velho sapateiro e a sua esposa, para além de uma mãe que faz uma receita especial para encontrar o seu bebé.

 

Nestas histórias maravilhosas, mas não menos cruéis, a natureza e a humanidade são forças antagónicas. Um bebé pássaro monstruoso perturbará a mecânica bem oleada da valsa dos duendes. Um acidente feliz que revelará a ferocidade e a hipocrisia do mundo dos homens.

 

Patrick Sims utiliza técnicas ligadas aos autómatos, à taxidermia ou à escultura para criar as suas marionetas únicas, construídas a partir de ossos de animais, madeira, ferro ou tecido que ele molda com alguma ironia e malícia. Esta mistura única de técnicas e de marionetas, o seu universo sonoro, para além de belas e inquietantes imagens, têm deslumbrado o público por toda a Europa, deixando-o impressionado, desconcertado e cativado.

 

"Belo, inventivo, alucinante: La Valse des Hommelettes, marionetas e contos lunáticos (...).
Um espetáculo poético e louco (...). Uma mistura singular de máscaras e marionetas, que entrelaça contos populares e meta-história. É uma viagem antes de mais, muito diferente, que convida o espetador a sonhar acordado. Uma mecânica maravilhosa, para descobrir em qualquer idade!
(...) É constantemente louco, absolutamente engraçado, deliciosamente irreverente, mas, acima de tudo, contribui poderosamente para remover do espetador qualquer desejo de racionalizar ou de se agarrar aos seus pontos de referência familiares e o resultado é o de nos rendermos desde logo, o que faz um bem extraordinário.
A manipulação de numerosas marionetas de fios é muito bem executada, apesar da sua complexidade, são muitas vezes de pequena dimensão e com muitos comandos, e algumas marionetas de luva ou de vara parecem-nos absolutamente perfeitas (...).
Um espetáculo com uma grande estética, verdadeiramente singular, com humor e, simultaneamente, muito poético, com uma extraordinária execução e uma verdadeira riqueza técnica: o que se pode pedir mais?”
-Mathieu Dochtermann, TouteLaCulture.com *****

BIO

A companhia Les Antliaclastes está sediada em Maillet, França. É dirigida por Patrick Sims, caracterizando-se pela sua mistura única de técnicas e estilos de marionetas, máscaras, máquinas e bandas sonoras em vários projetos de cinema, teatro, instalação e música, reunindo artistas e técnicos dos Estados Unidos da América, Alemanha, Inglaterra, Irlanda e França.
Patrick Sims nasceu em 1975 em Vermont, EUA. Trabalha na área no teatro de marionetas desde 1994. Esta paixão nasceu durante os seus estudos de cinema e animação no Middlebury College, EUA. Em seguida, trabalhou com os Bread and Puppet Theatre, estudou teatro de sombras em Java e começou o seu doutoramento no Trinity College Dublin, com a tese: “A Patafísica da marioneta, Alfred Jarry e o intérprete inumano”.
Durante 5 anos foi diretor artístico, autor, construtor de marionetas e marionetista dos Buchinger’s Boot Marionnettes, que se apresentaram no FIMFA Lx8. Criou a companhia Les Antliaclastes com Joséphine Biereye em 2010, e concebe Hilum, espetáculo que continua em digressão (Inglaterra, França, Suíça, Alemanha, entre outros).
Le Vieux de la Montagne é um projeto que o acompanha desde 2008 e para o qual deu os primeiros passos durante duas residências em La Chartreuse de Villeneuve lez Avignon, Centre National des Écritures du Spectacle.
Em 2011, ganhou o prix de la dramaturgie plurielle atribuído pelo Centre National du Théâtre, pelo seu projeto Le Vieux de la Montagne. Criou Acting Bug em 2013 no Théâtre de Vidy Lausanne. Em 2015 esteve em residência em La Chartreuse de Villeneuve lez Avignon e volta a ser laureado pelo CNT, para a criação Here lies Shakespeare… que foi apresentada no Festival Internacional de Neuchâtel, no Giboulées de la Marionnette - TJP Strasbourg e no Théâtre National de Nice, entre outros espaços.

 

FICHA ARTÍSTICA

Conceção, encenação e marionetas: Patrick Sims Intérpretes: Josephine Biereye, Patrick Sims, Richard Penny Marionetas, máscaras, figurinos e adereços: Josephine Biereye Cenografia, adereços, máquinas e mecanismos: Richard Penny, Nicolas Hubert Universo sonoro: Karine Dumont Desenho de luzes e direção de cena: Sophie Barraud Voz off: Monique Brun, Olivier Francfort Fotografias: Jean-Pierre Estournet, E. Dubost Produção: Les Antliaclastes. Companhia convencionada por DRAC Auvergne-Rhône-Alpes, com o apoio do Conseil Départemental de l’Allier

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