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Workshop We like to move it, move it!

Projeto Funicular: Workshop 

WE LIKE TO MOVE IT, MOVE IT!

Pesquisa e experimentação no Teatro de Marionetas e Formas Animadas

 

Coordenação: Marta Cuscunà e Paola Villani (IT)

18 a 20 de Fevereiro de 2019

Segunda a Quarta

PROJECTO FUNICULAR*

Um projeto internacional de formação na área do Teatro de Marionetas do CAMa - Centro de Artes da Marioneta | A Tarumba

Com o apoio do São Luiz Teatro Municipal

 

As criações singulares e premiadas da encenadora, marionetista e dramaturga Marta Cuscunà seguem uma poética e uma linguagem originais, expressando-se através do teatro visual e de marionetas, com uma grande força emocional, reivindicando um teatro comprometido, inquieto e questionador.


No São Luiz Teatro Municipal apresenta o seu novo espetáculo, Il canto della caduta, a 15 e 16 de fevereiro, com marionetas mecânicas, manipuladas através de tecnologia usada em animatrónica, concebidas pela cenógrafa Paola Villani. Anteriormente pudemos ver os espetáculos A simplicidade traída (La semplicità ingannata) e Sorry, Boys, que fazem parte da sua trilogia sobre a Resistência Feminina.

 

Destinatários: Marionetistas, atores, bailarinos, encenadores, artistas plásticos, cenógrafos, estudantes de artes performativas
N.º de participantes: 10

Horário: Segunda a Quarta das 10h30 às 13h e das 14h às 16h
Idioma: Inglês

Custo: 30€
Data limite de inscrição: 12 de Fevereiro de 2019
Confirmação de participação: 13 de Fevereiro de 2019

 

INFO E INSCRIÇÔES

A inscrição no workshop (sujeita a seleção) é realizada através do preenchimento da ficha de inscrição, que pode solicitar via e-mail, à qual deverá ser anexada uma nota biográfica, acompanhada de carta de motivação. Pode enviar a documentação necessária via e-mail para: info@tarumba.orgou projectofunicular@gmail.com

 

DESCARREGUE AQUI A FICHA DE INSCRIÇÃO

A ideia base deste workshop é experimentar técnicas de manipulação a partir de pontos de partida opostos: do objeto mais simples ao mais complexo.


Marta Cuscunà propõe aos participantes, a partir dos princípios de Joan Baixas (diretor da companhia Teatre de la Claca, Barcelona), a manipulação de um objeto simples: uma folha de papel.


O desafio será tornar a folha branca num material funcional para a construção de imagens complexas e sugestivas.


Paola Villani, por outro lado, aborda o estudo de sistemas complexos de natureza mecânica, ou não, para dar vida a objetos com características diferentes.


A experiência artística de Paola, que envolve teatro, performance ou instalações artísticas, permitirá várias reflexões sobre uma abordagem multidisciplinar da figura do cenógrafo.

 

Materiais necessários

-Os participantes devem trazer roupa confortável.

-Material de desenho (lápis, canetas, borracha, régua, tesoura, x-acto) e fita métrica.

BIO

Marta Cuscunà nasceu em Monfalcone, uma pequena cidade operária conhecida pelo seu estaleiro, onde se constroem os maiores navios de cruzeiro do mundo, e por deter o recorde do número de mortes por doenças provocadas pelo amianto.
Em 2001 participou no laboratório "Fare Teatro", dirigido por Luisa Vermiglio. Esta experiência, que juntou a investigação teatral à reflexão sobre a dinâmica social do território, tornou-se para Marta uma espécie de marca artística.
Marta Cuscunà estudou na "Prima del Teatro": European School for the Art of the Actor, onde conheceu alguns dos grandes mestres do teatro contemporâneo, como Joan Baixas, com quem estudou a linguagem do teatro visual; José Sanchis Sinisterra, graças ao qual começou a estudar dramaturgia; Christian Burgess, autor de um projeto de teatro inédito para atores e músicos; entre outros.
Em 2006 fez a sua estreia internacional em "Merma Neverdies", espetáculo com marionetas de Joan Miró, dirigido por Joan Baixas, produzido por Elsinor-Barcelona para a Tate Modern, em Londres. Em 2007 voltou a atuar em Itália com "Indemoniate", espectáculo de Giuliana Musso e Carlo Tolazzi, dirigido por Massimo Somaglino. Em Maio de 2009 trabalhou em Espanha no espetáculo "Zoé, inocencia criminal", produção do Teatre de la Claca, Barcelona, encenado por Joan Baixas.
Em 2009, ganhou o " Premio Scenario Ustica" com “E' bello vivere liberi!”, um projeto para uma atriz, cinco marionetas e uma boneca, escrito, dirigido e interpretado por Marta Cuscunà.
Em 2011 obteve uma bolsa de estudos para participar em "… think only this of me...", um projeto para atores e músicos da Guildhall School of Music and Drama (Londres), dirigido por Christian Burgess.
Em 2012 estreia o seu segundo projeto "A simplicidade traída" (“La semplicità ingannata”).
Em 2013 concebeu para o Gaypride em Vicenza a leitura “The Beat of Freedom”, e interpretou Glauce em “La città ha fondamenta sopra un misfatto”, reescrita teatral de “Medea” de Christa Wolf, escrita e encenada por Giuliana Musso. Em 2014 estreou “Wonder Woman”, uma leitura escrita e interpretada por Marta com Giuliana Musso e Antonella Questa, a partir da reportagem de investigação de Silvia Sacchi e Luisa Pronzato, jornalistas do Corriere della Sera que explora o tema da independência feminina financeira. Em 2015 estreou “Sorry, Boys”, terceira parte da sua trilogia sobre a resistência feminina. Desde 2009 faz parte do projeto Fies Factory da Centrale Fies. 
Tem ganho diversos prémios e recebeu recentemente o Premio della Critica 2018, pela Associazione Nazionale Critici del Teatro, Itália.

Prémios
Premio della Critica - ANCT, 2018; Premio Rete Critica, 2017; Finalista do Premio Ubu como melhor atriz/perfomer, 2016 Premio Franco Enriquez, 2013; Premio Città Impresa, 2013; Premio Last seen para o melhor espetáculo do ano, 2012; Menção honrosa no Premio Eleonora Duse, 2012; Finalista do Premio Virginia Reiter como melhor atriz com menos de 35 anos, 2011; Finalista Premio Ubu como melhor atriz com menos de 30 anos, 2010; Premio Scenario per Ustica, 2009

 

Paola Villani é cenógrafa e tem colaborado com vários artistas, como Francesca Grilli para as produções de "Ossido Ferrico" - Biennale di Venezia Arti Visive (2013), “The conversation” - MAMbo museo d’arte contemporanea di Bologna (2011), The forgetting of air – Palais de Tokyo; Antonio Ottomanelli per “Mapping”, Istanbul Design Biennale (2012), “Subendo” Sao Paulo Calling (2012); companhia OHT para “Squares do not normally appears in nature” e "Curon / Graun" com a orquestra Hyden de Trento e Bolzano.
É diretora técnica do Festival Internazionale Drodesera di Centrale Fies, desde 2015, e da companhia de Romeo Castellucci, Societas Raffaello Sanzio, desde 2017. Trabalhou com Marta Cuscunà nos espetáculos “Sorry, Boys” (2015) e “Il canto della caduta” (2018).
De 2007 a 2014, juntamente com Daniel Blanga Gubbay, criou a pathosformel; uma companhia teatral premiada com o prémio UBU, menção Premio Scenario e Biennale Giovani Artisti di Bologna. Os seus espetáculos foram apresentados em teatros e festivais por toda a Europa, como o London Mime International Festival, o Grec Festival Barcelona, ou o Kaaitheatre Brussels, entre muitos outros.

 

Fotografias: Daniele Borghello, Alessandro Sala/Cesuralab