PRÓXIMA ANTERIOR

Teatro de Marionetas do Porto (Portugal)

CINDERELA

 

CENTRO CULTURAL DA MALAPOSTA - Auditório

15 de maio às 16h30 (sáb) | 16 de maio às 11h (dom)

 

⇨ BILHETEIRA ONLINE     Bilhetes: 6€ a 8€ +info

Técnica: Manipulação à vista Idioma: Português Público-alvo: +3 (A classificar pela CCE) Duração: 55 min.

 

Esta não é uma Cinderela tradicional. Há uma reescrita, um tanto ou quanto anacrónica, da história tradicional, a partir das versões de Perrault e Grimm. Personagens saídos de outros contos de fadas caem do céu para dificultar a vida a Cinderela.

Há uma Bruxa-Má que detesta histórias com final feliz e um Lobo-Mau disfarçado de GNR a patrulhar as estradas da floresta. Os Sete Anões são chamados para salvar a Cinderela de morte certa, na sua qualidade de especialistas em técnicas de salvamento de meninas envenenadas. A Fada-Madrinha é uma tia irascível e ajusta contas com a Bruxa-Má, num combate de wrestling. No final a Cinderela casa mesmo com o príncipe e têm imensos filhinhos, para descanso de todos.

"No ar fica a infinita magia de um espetáculo surpreendente e ao nível do que melhor tem feito a companhia dirigida por Seara Cardoso."
-Valdemar Cruz, Expresso

 

"Este é dos melhores espetáculos de marionetas a que já tive a oportunidade de assistir. O texto e interpretação surpreendem pela positiva e a história encanta, porque não é só uma – são muitas e bem contadas (...). Os pequenotes não devem perder, mas os adultos também não!"
-Clube Literário do Porto

 

 

BIO

O Teatro de Marionetas do Porto constitui-se em setembro de 1988, data simbólica que coincide com a apresentação da companhia na seleção oficial do Festival Mondial des Théâtres de Marionnettes, em Charleville-Mézières. Numa primeira fase, centra a sua atividade na criação de espetáculos que resultam da pesquisa do património popular, destacando-se o estudo e reconstituição da antiga tradição portuguesa do Teatro Dom Roberto.
Por esta altura, na sequência de um convite da RTP, a companhia constitui uma equipa de criação alargada (Sérgio Godinho, Jorge Constante Pereira e Alberto Péssimo) que, durante cerca de dois anos, desenvolve vários projetos televisivos para crianças que viriam, de certa forma, a marcar uma geração e dos quais se destacam “A Árvore dos Patafúrdios” e “Os Amigos do Gaspar”.
A partir das raízes, a companhia começa a progredir, ao longo de diversas criações com um certo cariz experimental, no sentido da procura de elementos de modernidade na marioneta. Em 1994 João Paulo Seara Cardoso e Isabel Barros criam “3ª Estação”, espetáculo experimental e de cruzamento entre a dança e a marioneta.
A prática teatral da companhia revela uma visão não convencional da marioneta. A pesquisa vai no sentido de encontrar novas formas de conceção das marionetas, no limite objetos cinéticos, e novas possibilidades de explorar a gramática desta linguagem teatral, no que diz respeito à interpretação e à relação transversal com outras áreas de expressão como a dança, artes plásticas, música e a imagem.
Os espetáculos criados até hoje destinam-se a público adulto ou a público jovem e a atividade da companhia divide-se entre as apresentações na cidade do Porto, onde ao longo dos 31 anos criou uma forte corrente de público e uma intensa atividade de itinerância no país e no estrangeiro.
Após a morte de João Paulo Seara Cardoso (1956-2010), Isabel Barros assumiu a direção artística da companhia. Em 2013, a companhia inaugurou o Museu das Marionetas do Porto, sonho do seu fundador João Paulo Seara Cardoso (1956-2010) e em 2016, foi aberto o Pólo das Marionetas/Quinta de Bonjoia, através do qual a companhia tem realizado um forte trabalho de integração social com as comunidades locais.

 

 

FICHA ARTÍSTICA

Encenação, texto e cenografia: João Paulo Seara Cardoso Marionetas a partir de desenhos de: João Vaz de Carvalho Música: Paul Ferrer Figurinos: Pedro Ribeiro Coordenação de movimento: Isabel Barros Desenho de luz: António Real, Rui Pedro Rodrigues Produção: Sofia Carvalho Interpretação: Micaela Soares, Shirley Resende, Vitor Gomes Operação de luz: Filipe Azevedo Assistentes de produção: Edgard Fernandes, Pedro Miguel Castro Oficina de construção: Rui Pedro Rodrigues (coordenação e modelação), Inês Coutinho (pintura), Nuno Valdemar Guedes e Filipe Garcia Construção cenográfica: Américo Castanheira, Tudo-Faço Design gráfico: Jorge Cerqueira Fotografias: Pedro Sardinha Apoio: Balleteatro Auditório Coprodução: Teatro de Marionetas do Porto, Auditório de Espinho, FIMS - Chão de Oliva Estrutura financiada por: República Portuguesa - Ministério da Cultura | DGArtes

x